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Mostrando postagens de abril, 2017

Capivaras.Como conviver?

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Foi notícia no portal  PIRANOT, http://piranot.xpg.uol.com.br/, dia 19/04/2017, que um bando de capivaras invadiu a Avenida Beira-Rio em Piracicaba/SP. Faz alusão que animais estão ali todas as madrugadas. A notícia fala sobre esta espécie que é a maior roedora entre os mamíferos. Fala de sua habilidade de nado, e de sua procriação. Esquece de dizer que vivem em grupo. Seja por proteção, seja por melhor convívio. Vivem no que nós humanos chamamos de família. Elas não abandonam seus pares. Só por conta disso, deveríamos respeitá-las. O sítio de internet http://www.boredpanda.com/, descobriu em pesquisa que entabulou na rede mundial de computadores que a capivara é o animal mais simpático da natureza. Escolhido por nós humanos mas, também por animais. É incrível o quanto diversas espécies interagem com estas amáveis criaturas. Infelizmente, não é a doçura deles que os faz populares nas cidades que possuem rios. Estes animais são hospedeiros de um parasita que carrega em

Pessoas como nós. Eles, os bichos.

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MARRONZINHO Talvez você desconheça este animal. Ele, não desconhece você. Seja você quem for. Como todos os bichos. O animal acima acompanhou seu tutor, um morador de rua, dentro da ambulância quando este passou mal. Os socorristas tentaram afastá-lo, mas ele lutou bravamente e acompanhou de dentro da viatura, o atendimento ao seu amigo. Não deu trégua. No hospital, ficou defronte a emergência por dias. Obrigou até mesmo a entidade hospitalar justificar sua estada ali, na espera da melhora de seu companheiro. Parabéns ao hospital. Parabéns aos socorristas. Demonstraram elevação de caráter e a simples mas, tão distante, sensibilidade. Aconteceu em Limeira/SP. Em fevereiro de 2017. Os atores desta história hoje se recuperam. Espero que para viverem felizes. O tutor de Marronzinho reencontrou a família. O cão foi o elo da corrente quebrada pelo desespero. Hoje ele soldou a célula de seu tutor. Com certeza, Marronzinho é ser de luz. Em 23 de dezembro do ano passado, li com car
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CECÍLIA. MAS, PODE ME CHAMAR DE JUSTIÇA. Bom dia amigos. Meu nome é Cecília, uma chimpanzé, e nasci no zoo de Mendoza, Argentina. Sabe, eu não sei muito bem minha origem, porém tinha a companhia de minha irmã, Xuxa e de Charly, desde que nasci. Convivo com meus semelhantes e com uns bípedes que se chamam por humanos. Minha realidade é minha casa. Vivo em um local simples, mas minha visão não para nas cercas. Vejo pequenos seres correndo, sorrindo e mesmo, querendo me dar comida. Obrigada. Eu penso sabe? Acho que eles desconhecem. Eu sonho. Eu vivo. Por vezes, entendo que eles me tratam como igual. Fiquei muito triste quando, primeiro em julho de 2014, perdi a companhia de Charly. Era um amigo e amigos a gente sempre quer junto. O pior, foi depois, poucos meses, perder minha irmã, Xuxa. Aí foi o fim. A melancolia se instalou. Eu era só eu. Havia os bípedes que me tentavam animar. Eu, estava desistindo de viver. Aqueles, falavam em doença, uma coisa que diziam se

ACHO QUE VI UM GATINHO....

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ACHO QUE VI UM GATINHO.... Na madrugada de 31/03/2017, em Piracicaba/SP, rondou loteamento da cidade, um felino lindo de nossa fauna silvestre. Rapidamente nós humanos, nos acautelamos. Pensamos em segurança. Em nos proteger diante de um ser nativo. Filho de Gaia. A Gaia invadida. A Gaia da qual nos apropriamos. E, nos vemos no direito de dominá-la. Pobre ser racional. Crê que tudo domine, que possa algo ser feito sem consequência imediata. A natureza, bela e sábia, responde. Não. Não sei o nome da suçuarana, onça-parda, ou puma, chamem-na do que quiser. Só sei que se ela veio na portaria do condomínio, talvez esteja pedindo ajuda. Nos acordando que não quer atormentar quer somente CONVIVER.  Urge que saibamos que o espaço físico nós tomamos deles. Animais antigos moradores. A ganância nossa não pode justificar a morte de outras espécies. Harmonia. Amor. Reflexão. Que a menina amiga, que foi noticia hoje nas rodas de conversa da cidade, receba nosso amparo.
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LIBERDADE Era incrível e ao mesmo tempo tão belo e real!! Eu voava por aqui e ali sem limites nem barreiras. Meu corpo sofrera profunda metamorfose: tinha penas, asas e bico, mas meu espírito continuava a pensar numa sequência tão rápida que me deixava confusa. Vi campos bem tratados e arados; vi animais e pessoas nas suas labutas diárias; vi irmãs de corpo como eu, pousando aqui e ali, alimentando a prole para dar continuidade à lei da Natureza. Mas, repentinamente, também vi o outro lado. Ouvi os prantos daqueles que perderam a liberdade para servir de adorno e de prazer aos homens. Vi florestas e matas desnudas, desabitadas e descoloridas. Ecoou o grito fortíssimo da Natureza sem encontrar ouvintes atentos. De repente, meu vôo de corpo e espírito foi literalmente interrompido. Debati-me em vão. Procurei aquietar-me. Percebi que tinha caído prisioneira numa de minhas próprias armadilhas para pássaros. Via o meu outro " eu humano " me aprisionando e me r