Capivaras.Como conviver?


Foi notícia no portal  PIRANOT, http://piranot.xpg.uol.com.br/, dia 19/04/2017, que um bando de capivaras invadiu a Avenida Beira-Rio em Piracicaba/SP. Faz alusão que animais estão ali todas as madrugadas.

A notícia fala sobre esta espécie que é a maior roedora entre os mamíferos. Fala de sua habilidade de nado, e de sua procriação. Esquece de dizer que vivem em grupo. Seja por proteção, seja por melhor convívio.
Vivem no que nós humanos chamamos de família. Elas não abandonam seus pares. Só por conta disso, deveríamos respeitá-las.

O sítio de internet http://www.boredpanda.com/, descobriu em pesquisa que entabulou na rede mundial de computadores que a capivara é o animal mais simpático da natureza. Escolhido por nós humanos mas, também por animais. É incrível o quanto diversas espécies interagem com estas amáveis criaturas.

Infelizmente, não é a doçura deles que os faz populares nas cidades que possuem rios. Estes animais são hospedeiros de um parasita que carrega em si, vetor de doenças. É o carrapato estrela. Destaca-se a febre maculosa. Que afeta o homem. 

O carrapato estrela é objeto de pesquisa dentro da ESALQ/USP. Uma escola de excelência em nossa cidade. Lá existe uma comissão que aborda o tema. Junto com órgãos públicos e entidades do setor fito sanitário procuram uma solução. A tarefa é muito complicada. Soluções fáceis nunca são duradoras.

O ser humano invadiu espaços. Mudou o ambiente. Domesticou animais. Alterou ciclos e biomas.

No mundo todo se paga o preço da interferência do homo sapiens.

Animais domésticos e domesticados são afetados. Fauna silvestre e exótica.

Há remédios de combate ao carrapato.

A capivara, como os pombos das praças, invadem locais públicos posto que os deles foram tomados. Nós ofertamos abrigo, comida e água aos seres da floresta. E tomamos deles estes mesmos bens na sua casa. Eles só buscam sobreviver. Compete a nós uma maneira de respeitá-los e viver em harmonia.

A verdade absoluta no caso das capivaras, é que geramos um problema. Todos gostam de viver na beira agradável de rios. A cidade explora comercialmente seu rio formoso. Deve pois pensar em resolução.

Sempre a solução é o planejamento. Ação contínua. Precisamos explicar aos nossos semelhantes que o problema existe para que deste haja cautela. Não impedir de usar espaços. Usá-los com parcimônia. Ensinar nossas crianças em tenra idade para que conheçam sua cidade, seus limites e seus desafios. A saúde respeitando o meio-ambiente e zelando por ele.

Poder público e sociedade civil. Parceria que deve ser eterna. Como a nossa. Afinal, todos somos animais.

A diferença neste caso, são as amigas capivaras. Em tupi guarani, são as comedoras de capim.

Fotos retiradas da rede mundial de computadores. Sítio eletrônico: www.boredpanda.com 








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